quinta-feira, 29 de maio de 2014

Curiosidade


7 coisas que você não sabia sobre ... Fósseis


2. Cocô também fossiliza. Estudando o formato e a composição de fezes petrificadas -conhecidas como coprólitos pelos cientistas que fazem o trabalho sujo-, é possível saber qual era a dieta de um animal e até descobrir detalhes de seu cotidiano.

3. Os fósseis mais antigos do mundo têm 3,5 bilhões de anos. Eles pertencem a bactérias que formavam um tapete de limo no fundo do mar em algumas regiões do planeta e são conhecidos como estromatólitos. Se você um dia encontrar uma rocha contendo essas estruturas, trate-a com respeito: a gosma solidificada é seu tetra-tataravô.
4. O maior esqueleto fossilizado em exibição pertence ao braquiossauro, um dinossauro herbívoro que habitou a África há mais de 150 milhões de anos. Ele tem 12 m de altura e 23 de comprimento, e está montado em Berlim. O animal vivo deveria pesar 80 toneladas. Haja capim.
5. Fósseis geralmente se formam em presença de água. Se você pretende virar um, procure morrer à beira de um rio ou lago, ou em algum lugar onde seu corpo possa ser coberto rapidamente por lodo ou areia antes de ser destruído por outros animais. Espere alguns milhões de anos até que essa areia se transforme em rocha e que algum paleontólogo tenha a sorte de topar com você.
6. A chapada do Araripe, no Ceará, era uma laguna imensa há mais de 100 milhões de anos. É uma das melhores minas de fósseis do mundo. Era repleta de peixes, insetos e pterossauros, parentes voadores dos dinossauros.
7. Por falar em pterossauro, esses animais impressionantes voavam usando o dedo mínimo como asa. Se um humano de 1,80 m quisesse imitá-los, precisaria de um dedo mínimo de 3 metros de comprimento.

Especiação / Tipos de especiação

 

Na especiação alopátrica,  fronteiras geográficas reais obrigam as espécies a separam-se fisicamente. Um rio ou uma cordilheira, por exemplo, podem causar a divergência de uma espécie.


Na especiação parapátrica, uma espécie espalha-se em áreas grandes com ambientes diversificados.    Conjuntos de indivíduos adaptam-se a essas novas áreas e, gradualmente, as espécies tornam-se distintas. Não há uma característica geográfica definida que os separe, podendo tornar-se espécies distintas simplesmente por causa da distância entre os grupos.


 
A especiação peripátrica ocorre quando um pequeno grupo se isola do núcleo principal da espécie.  Como esse grupo é apenas uma pequena parte da população total da espécie, todas as diferenças genéticas que tornam a espécie robusta podem estar ausentes. Isso constitui o que os biolólogos denominam "efeito de gargalo".  Assim, alguns dos genes que fluem habitualmente dentro de uma espécie foram eliminados e separados do conjunto genético.No efeito evolucionário de gargalo, uma pequena população consegue produzir gerações subsequentes. 



Na especiação simpátrica, os membros de uma espécie continuam a viver lado a lado, mas separados em espécies diferentes. A redução do fluxo genético ocorre, não devido a barreiras geográficas, mas a outros factores.
Por exemplo, alguns insectos  alimentam-se e reproduzem-se utilizando um só tipo de fruta. Se alguns membros dessa espécie experimentarem outro tipo de fruta,  os descendentes podem ser ensinados para utilizarem aquela fruta também. Se isso acontecer, os membros da espécie poderão dividir-se em dois grupos distintos, apenas com base na alimentação.

Especiação

 
As especiações podem ser entendidas como processos que levam à formação de novas espécies.
Elas ocorrem em virtude das diferenças surgidas no genoma de populações diferentes de uma mesma espécie que ocasionaram o isolamento reprodutivo e, consequentemente, o aparecimento de duas espécies diferentes.
O isolamento reprodutivo consiste na incapacidade de os indivíduos trocarem os genes através do cruzamento.
 
 
Apesar de parecerem muito diferentes, estas aranhas pertencem à mesma espécie - Theridion grallator.
 
 
 
Podemos dividir a especiação em três tipos básicos, tendo em vista aspectos geográficos: especiação alopátrica, especiação simpátrica e especiação parapátrica.
 
 

 
 
 

Órgãos análogos e homólogos

 
Órgãos análogos e homólogos são estruturas visíveis em vários organismos. Com a evolução, os organismos foram se adaptando e esses órgãos sofreram mudanças de acordo com as necessidades dos organismos.
 


Órgãos análogos são órgãos que têm a mesma função em diferentes tipos de seres vivos, mas que possuem origem embrionária e estruturas diferentes. Na figura abaixo podemos observar exemplos de animais que possuem órgãos análogos. Espinhos nos cactos e nas eufórbias; asas nos insetos e nas aves; corpo alongado nas cobras e lampreias; nadadeiras em tubarões e golfinhos; e patas posteriores nos sapos e gafanhotos.
Todos são exemplos de órgãos que possuem a mesma função, porém, como dito antes, com estruturas e origens diferentes.
Exemplos de animais que apresentam órgãos análogos.


Órgãos homólogos são órgãos que têm origem embrionária semelhante, porém podem ou não desempenhar as mesmas funções.
Isso nos leva a crer que diferentes seres vivos tiveram um ancestral comum, que, conforme evoluía, originou novas espécies, desenvolvendo e adaptando os órgãos de acordo com suas necessidades. Por exemplo: braço humano, asas de morcego, nadadeiras anteriores de um golfinho.

Exemplos de estruturas homólogas

Fósseis

Um fóssil pode ser definido como a substituição da matéria orgânica de um animal ou vegetal por minerais.

Os fósseis são registros arqueológicos deixados no solo ou no subsolo, são restos de
animais e plantas que se conservaram de maneira natural ao longo de milhões ou até bilhões de anos.

São conservados em sedimentos minerais, principalmente a sílica; o processo de fossilização consiste na transformação da matéria orgânica em um composto mineral, mas que não perde sua característica física. Um fóssil pode ser definido como a substituição da matéria orgânica de um animal ou vegetal por minerais. Por meio desse elemento arqueológico, o paleontólogo (profissional que estuda os fósseis) realiza descobertas de fatos que aconteceram há milhões anos.

O elemento arqueológico em questão revela, além de restos de animais e plantas, pegadas e restos de comida. Esses registros podem ter diferentes tamanhos, variando, desde dinossauros e ancestrais humanos, até seres microscópicos, como os protozoários.

Para a realização de estudos pré-históricos é preciso analisar os fósseis, eles são fontes imprescindíveis para desvendar acontecimentos que ocorreram em tempos distantes.
Para a datação dos fósseis, o método mais usado e eficaz é o de radioatividade. Com o auxílio de aparelhos sofisticados, os cientistas avaliam ou medem a quantidade de carbono 14, urânio e chumbo presente nesses fósseis. A partir desses dados é possível saber há quantos milhões ou bilhões de anos se formou um mineral, por exemplo, além de identificar a idade de um fóssil animal ou vegetal.

Basicamente, existem dois tipos de fósseis, os somatofósseis (fósseis de dentes, carapaças, folhas, conchas, troncos e etc.) e os icnofósseis (fósseis de pegadas, de mordidas, de ovos ou de cascas do mesmo, excrementos, etc.).

Curiosidade

 
 
Embriologia Comparada
 
 
O estudo comparado da embriologia de diversos vertebrados mostra a grande semelhança de padrão de desenvolvimento inicial. À medida que o embrião se desenvolve, surgem características individualizantes e as semelhanças diminuem. Essa semelhança também foi verificada no desenvolvimento embrionário de todos animais metazoários.
 
Nesse caso, entretanto, quando mais diferentes são os organismos, menor é o período embrionário comum entre eles.
 
 


Órgãos vestigiais

Órgãos vestigiais são aqueles que, em alguns organismos, encontram-se com tamanho reduzido e geralmente sem função, mas em outros organismos são maiores e exercem função definitiva. A importância evolutiva desses órgãos vestigiais é a indicação de uma ancestralidade comum. Um exemplo bem conhecido de órgão vestigial no homem é o apêndice vermiforme , estrutura pequena e sem função que parte do ceco (estrutura localizada no ponto onde o intestino delgado liga-se ao grosso).
Nos mamíferos roedores, o ceco é uma estrutura bem desenvolvida, na qual o alimento parcialmente digerido á armazenado e a celulose, abundante nos vegetais ingeridos, é degradada pela ação de bactérias especializadas. Em alguns desses animais o ceco é uma bolsa contínua e em outros, como o coelho, apresenta extremidade final mais estreita, denominada apêndice, que corresponde ao apêndice vermiforme humano.